Ensinar a expressar, a demonstrar, a impor ou
expor determinadas ações, pode, simplesmente, ser uma atitude global idealizada
e praticada por uma grande parte da sociedade. Dançar não é uma exceção nesse
todo, mas o método, a pesquisa e a técnica de aplicar a dança em si, estes sim
diferenciam os mestres na arte de dançar.
O professor de dança não é aquele que chega à
frente de seus alunos e, virando-se de costas para eles, enche-os de movimentos
corriqueiramente repetitivos e extensos, mas aquele que demonstra e aplica,
respeitando o limite de cada um e, desses limites, aperfeiçoando a criatividade
que existe em cada ser humano.
Quem ministra, busca não apenas transmitir,
passar seus ensinamentos adiante, busca, sobretudo, fazer com que o aprendiz
demonstre que absorveu o conteúdo e, deste, faz bom uso.
Apresentar o conteúdo, teórica e
metodologicamente, conforme a essência pesquisada sobre o mesmo propõe não
apenas configurar um estereótipo, um conceito e prática do que se vai estudar,
propõe, acima de tudo, revelar, produzir, estimular, criar a ideia de
empreendedor de dança e, principalmente, pôr essa ideia em prática.
Empreender a dança, ser empreendedor na área de
dança, eis um ponto culminante. Um professor de dança almeja, juntamente com o
abordado anteriormente, a inovação, a novidade para o aluno. O aprendizado, a
arte, a estética, o belo e o movimento assumem papel de primazia absoluta no
processo e no produto, a dança como obra de arte final.
Portanto, ser professor de dança é mostrar não
apenas que sabe dançar e sabe ensinar, é compartilhar, é aprender, é absorver,
é questionar, é relevar e reconhecer a diversidade de aprendizagem. É, enfim,
“ser um profissional criativo e capaz de gerar resultados estéticos exclusivos, reveladores de novos horizontes”.
Por Rafael Souza Ferreira